11.12.10

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eu apareci sem tu contares, sem tu reparares que estava mais perto de ti do que o que pensavas naquele momento, sem tu estares minimamente arranjado para me receberes. mas mesmo assim segui o meu plano em frente porque senti que não estavas bem e que precisavas de mim, porque tu me tinhas dito no dia anterior «não me deixes por favor», porque eu também não estava bem e precisava de ti. saí do carro e andei cerca de 10 metros a pé, tinha borboletas no estômago como da primeira vez, como no primeiro "encontro", arrepiei-me como da primeira vez quando entrei no portão e me apercebi que estava cada vez mais perto de ti, os meus olhos ganhavam brilho e os nervos tornavam-se maiores. Finalmente, quando te vi fiquei parada durante meio minuto e então avancei:
«Olá (...)». 
tu olhas-te para mim e eu nem queria acreditar, tu nem querias acreditar. vieste ao meu encontro e entre os beijos e abraços intensos disses-te tão suavemente «eu amo-te tanto», nunca me tinha sentido tão bem, tão segura como naquele momento. eu sabia que estava no sitio certo, á hora certa e com a pessoa certa, eu sentia-o. 
a maneira como os teus olhos fixaram na minha pele, a forma como as teus dedos descaiam tão silenciosamente da minha cara ao encontro das minhas mãos á medida que as nossas lembranças me passavam pela cabeça.

mas afinal,

(Alguns dias depois)


não era assim tudo tão bonito. não era um conto de fadas como sempre pareceu ser, ou como eu sempre tive na minha cabeça. quer dizer, foi (até ao dia) e depois não passou de um capítulo que estava prestes a chegar ao fim

1 comentário:

Anónimo disse...

teresa está lindo !