15.3.11

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quando tudo está sob controle e tenho os pés bem assentes na terra, apareces tu para me levares a seguir a rotina do amor. no principio é tudo muito bonito mas ao longo do perfeito vemos que era tudo psicológico e nada faz parte da realidade. nesses tempos passamos a pior fase de um ''relacionamento'', sentimos-nos fracos, sem qualquer espaço para amar alguém. sonhamos com o que não queremos, choramos por não o conseguir esquecer, e sorrimos para disfarçar todo o mal. afectamos-nos de uma forma que achamos que nunca mais iremos recuperar. lá no fundo sabemos que tudo passa, nada é para sempre. depois das tuas palavras senti que ia ser a mesma coisa, a mesma história e isso não quero. dás esperanças, muito amor, muita alegria e no fim é uma brincadeira. quem fica mal sou eu, óbvio. e essa brincadeira enjoa, enjoa mesmo. é sempre bom viver, amar e sonhar, então e a dor que vem depois? ai já não há forma de fugir, terás que aguentar o tempo que for necessário e que o teu coração achar que  aprendeste a lição. prometi a mim mesma que durante uns tempos esquecia o amor, esquecia o que é esse sentimento.  de um momento para o outro apareces tu, eu quebrei essa promessa de ignorar o amor, apenas por te conhecer. os teus defeitos fascinaram-me, tal como as tuas qualidades. neste momento discuto sozinha, enquanto uma parte de mim - a mais sensível - dizia-me que precisava de ti, da tua força e do teu carinho, outra parte - a que tentava ignorar o amor - dizia-me que deveria evitar qualquer tipo de sentimento. com esta confusão que se está a criar na minha mente pergunto-me se farei bem em confiar em ti, confiar nos teus sentimentos e nas tuas palavras. faria de tudo para ver o futuro, mas que siga o destino, neste momento estou preparada para tudo, nada me choca. 

ps: (unfortunately) i love you 

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